Eu moro na coragem.
A coragem é a minha essência, a qual é amor
da vida.
Nisargadatta
Ecoam solavancos
silenciosos dos tambores. A cada batida, desritmada, as acontecências se mudam
para o nada. Acordo para o mundo e tudo é lento, sutil frenesi. O que é meu explode em gentis mônadas prateadas
ao firmamento. O campo, sempre novo, pululante e cativo, se anuncia,
relembrando, me sendo. Mundo-energia-informação desvanecem, evanescem; não mais
pedem importância. Pequenos amores sinuosos e cintilantes abdicam de seu trono
em prol do Amor, esse sagrado
anarquista selvagem.
Cosmos,
meu amigo... Tempo, seu facínora etéreo... apenas circunvoluções pra nos
distrair, mas isso é Tudo, não é mesmo?
Habito
o Vazio, agora sei. As ondas do mundo batem e voltam, acariciando-o como um
eterno convite fracassado rumo às coisas. Ainda assim, o mundo, ali,
acarinhado.
A
memória de outrora, insiste, exigindo lembrar momentos milenares em que
tentativas foram frustradas em se assentar no Atemporal. Acolho as tentativas e
solto-as no infinito Ser. Desmemorizo-me.
Ouço os
mais lindos cantos formando egrégoras. Alegria. É.
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