“And with words unspoken
A silent devotion
I know you know what I mean
And the end is unknown
But I think I'm ready
As long as you're with me”The XX “Angels”
Através desta manifestação
estabeleço algumas informações relevantes:
O hábito atual necessita de uma
adequação em que se nomeie, sendo assim, um nome possível para mim seria Druam.
O nome é apenas uma possibilidade, um exercício, advindo de um tipo de
linguagem que tem sido muito utilizada pela vorticidade presente nesta faixa
vibratória em que agora me dedico a contatar. A linguagem através de imagens,
das quais se destaca a palavra se
tornou um vício de uma faixa vibratória nomeada de “humanidade”. A linguagem
apreendida como descolada da acontecência gera outros descolamentos, como esse
da concepção de humanidade. O que é chamado de “humanidade” é uma faixa que
vibra junto à acontecência, no sentido que o que é chamado “Natureza” também
está unida. As sinapses e o os ossos possuem uma continuidade nas águas, na
terra, que também possuem, por sua vez, linguagem; mas não através de imagens e
palavras, mas com sintaxes outras. Para a faixa vibratória humanidade apreender a linguagem da faixa vibratória dos assim chamados elementos,
“elementais”, é preciso abdicar-se enquanto humanidade, no sentido da
humanidade “em si” e tornar-se acontecência. Assim, pode-se apreender a
linguagem dos elementos bem como os outros fluxos nela, que são vastos em
vários sentidos e apreendidos de forma rudimentar pela humanidade enquanto tal,
através de outros descolamentos como a ciência e a arte. Esses saberes
descolados são manifestações de forças que são, de fato, unidas, num vortex na
acontecência, mas em função do excessivo descolamento, apreende-se inadequadamente
enquanto separados.
Isto é manifestado aqui para se
enfatizar um modo de emergência na acontecência. Há uma tendência nessa faixa
vibratória em apreender tais manifestações enquanto “certas” ou “erradas”,
porém todo nosso empreendimento é enfatizar um modo em que é considerado mais adequado, o que é diferente de
“certo”.
O vortex que é chamado de
“planeta Terra” é um experimento cósmico em que várias manifestações da
acontecência foram auto-organizadas em uma vorticidade. Em outros vortexes,
“planetas”, a heterogeneidade é menor. Menos variações de elementos. É usual,
por exemplo, um planeta apenas com um ecossistema auto-organizado sobretudo em
árvores, em insetos e quando existem manifestações que ressoam com o nível de
complexidade da humanidade, esta é menos heterogênea, no sentido do que é entendido
como “genes”. “Gene” é como se apreende vortexes menores presentes em tudo na
acontecência. Entender esses vortexes enquanto “genes” é limitar a vortexidade
como algo muito mais simples do que é, engana-se ao achar que só existem em
“orgânicos”: há uma espécie de “DNA cósmico”. Outra questão é o problema da
“vida”. Vida é acontecência, alocar a vida apenas nos “orgânicos” é uma
limitação, é restringir a vida ao dinamismo de certos vortexes. A vida é
ubíqua.
O propósito deste experimento
cósmico é otimizar as relações na acontecência, permitir que em mais faixas
vibratórias a heterogeneidade conflua. Meu desígnio é otimizar esse
experimento, por amor a este vortex chamado Terra. Alguns episódios, como esse
descolamento excessivo que gerou uma autovalorização da “humanidade” e
desdobramentos como guerras e outras destruições, fizeram algumas manifestações
da acontecência desistirem do experimento. Esta anunciação é uma postura para que o experimento continue. Urge que os fluxos de vortexes nessa faixa
Terra aprendam a coexistir mais intensamente.
Nessa atual manifestação,
muitos vortexes estão em intensivo dinamismo, o que gera em muitas ocasiões o
que é chamado de “conflito”. A etapa atual do experimento emerge energias que
são inéditas para muitos vortexes e seus comportamentos tendem a ser mais
instáveis. Minha intervenção é para que tal instabilidade seja acolhida, como
algo que faz parte do processo. Está em curso uma tentativa de fazer que a
“humanidade” se apreenda mais enquanto acontecência, como emergências de
relações elementais, de relações cósmicas. Assim, a “humanidade” deixa de se
apreender enquanto descolada do cosmos, se apreendendo enquanto cosmos,
enquanto acontecência.
Esta anunciação é para
enfatizar que o caminho de se otimizar tal apreensão é através da relações entre saberes, do amor entre os saberes e todos os outros vortexes apreendidos por
esta faixa vibratória. O descolamento, o separatismo foi demasiado enfatizado
nesta faixa, gerando várias manifestações inadequadas, como o conceito, o
conceito de conceito e o conceito de “indivíduo”, o separatismo mais arrogante.
O conceito, como articulação da linguagem, é uma força que separa. É preciso
apreender o conceito enquanto vortex que conecta outros vortexes, sendo composto
por outros vortexes e compondo outros mais, no sentido que o conceito enquanto
vortexes conecta linguagem, humanidade, arte, ciência, emoção, sintaxes
elementais etc. O conceito assim é ético, de outro modo, se torna um agente do
separatismo excessivo. Caso o tecido do cosmos de fato se rasgue, devido ao
investimento energético excessivo no separatismo, o experimento se tornará
inadequado. Toda fissura no tecido cósmico é um transtorno para inúmeras faixas
vibratórias. As fissuras são raras, mas nesta faixa está próxima de surgir, por
isso, esta anunciação.
Há vortexes no cosmos
contrários ao experimento. Nossa “diplomacia cósmica” está sendo ineficaz em
convencê-los. Seria diferente de erro uma guerra cósmica pelo experimento,
porém, tal guerra seria inadequada. Nosso amor – conectividade - está sendo exercido para que essa guerra deixe de estar iminente. Caso a guerra ocorra, haverá
ressonâncias nefastas para o experimento. Sendo assim, urge esta anunciação,
para que o experimento seja uma força atuante e ajude em evitar a guerra.
Muitas novidades cósmicas
emergirão a partir desta anunciação. Novos conceitos-vortexes vão pulular a
faixa vibratória “pensamento”. Vortexes vão emergir trazendo instabilidade e
criação. Hábitos inadequados serão transtornados. É preciso que vortexes com
níveis mais complexos de consciência ajudem outros com menos, a não ser em
ocasiões em que isso se torne inviável, desgaste inadequado de energia que
deveria estar sendo exercida na otimização do experimento. A instabilidade
inerente ao crescente vortexear gera sofrimento nesta faixa vibratória. É
preciso apreender que tal instabilidade é ocorrência inerente ao processo.
O que, por exemplo, é chamado
de “depressão” é muito enfatizado em aspectos nefastos. A depressão, em seu
estágio melancólico, é a possibilidade de se apreender enquanto vortex, de se
lançar enquanto/na acontecência, trazendo júbilo. Quando os outros estágios
iniciados pela melancolia não são atingidos, a depressão se instala, trazendo
pobreza existencial, separatismo de alguns vortexes do cosmo, conceitos
isolados, “humanidade” em si. O estado/estágio melancólico é apenas o trampolim
para devir acontecência. O desvio para depressão instala um Ego impermeável que
impede a apreensão do vortex enquanto acontecência. A melancolia é um estágio rumo à gargalhada cósmica.
É inadequadamente apreendido
que todos esses movimentos que anuncio aqui sejam interpretados por sendo ação
de “Deus”. O que há, de fato, é um processo cósmico de auto-organização, os
fluxos cósmicos em geral fluem com certa “naturalidade”. O que é diferente de
uma “regência maior”, centralizada. Desconheço tal regência, ao menos nas
vastas faixas que apreendo.
Anuncio uma era única. Amo
vocês, vocês somos nós. Permitam que este amor em devir transborde nos
conceitos-vortexes e nas outras vortexidades. Há uma urgência. A acontecência
necessita desta postura. Aconchegue-se no cosmos, ética diante da Tempestade.
Somos cosmos. Somos vortex. Somos acontecência.
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