Druam

Druam tende a ser uma experiência "ficcional" em devir, escrita por Nelson Job, pesquisador transdisciplinar, autor do "Livro na Borogodança", do romance "Druam", entre outros. Site: www.nelsonjob.com.br

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25.10.11

E(s/n)tranha-se


Que que é isso que tô sentindo, heim???

Queria tanto dançar com as estrelas outra vez... ai, cê lembra?

Não sei pra onde, agora. As músicas não dizem o que fazer, os poemas não exasperam, as imagens são velhas.

Quero existir em outro, as acontecências se alargam tanto, mas tudo não passa de um frouxo sentido.

Olho pra vida e ela não me reconhece. Ainda bem. Posso despistá-la pra dentro?

Mas pra que tanto, eu queria só pertencer ao mundo... só um pouquinho? Pode?

Teve uma vez que éramos loucos, isso não dá mais; amantes, também não. O exercício do pós-amor é por demais inédito, baby... Arquitetos do Caos: nemdátempodecontar,né? Putz!...

Eu berro e sucumbo diante do numseioquê.

Chorei amordaçado às mais lindas invencionices, pra esconder o que palpitava. Só mostrei o que não queria.

E pra quê tanto, né?

Vem comigo? Não, não sei pra onde. Se soubesse não queria...

O que posso dizer?... Que não tenho, que continuo, que sorrio, cada vez menos amarelo, afe!

Me lembra de fugir do seu furacão? Melhor não, né? Enrolar em seus vôos mais desorquestrados me faz pedir pra alma um pouco de querer. Ei! Ei! Ei! Pra quê? Tem um assovio que mostra o descaminhar, bailo com ele pra chegar no além. Algo me chama pra ficar o mesmo, finjo que não é comigo; nunca foi mesmo...

Deito na rua e vejo a lua, ela ri de mim, me perdoa também. Ficamos sócios de você, até a próxima rodopiada.

Sei... o mundo fazendo seu teatro mau-ensaiado. Subvertemos até o despensar, onde vai dar isso, heim?

Cadê o aqui? Tava ali agorinha...

E essa energia pulsando nas entranhas... ainda bem que num corto mais nada! Vou lá ser mais um pouquinho, quem sabe?

Um comentário:

Carol G. disse...

MUITO legal..deliciosamente viajante :)
beijos